Xi proferiu estas intenções nas conversas com o presidente francês, Emmanuel Macron, durante a visita que efetuou à China, enfatizando que a posição da China sobre a questão da Ucrânia é consistente. “Não há panaceia para desarmar a crise. Isso exige que todas as partes desempenhem seu papel e criem condições para um cessar-fogo e negociações de paz por meio do fortalecimento da confiança”.
O presidente chinês afirmou que o país está pronto para emitir um apelo conjunto com a França para que a comunidade internacional permaneça racional, exerça moderação e evite tomar medidas que possam fazer com que a crise se deteriore ainda mais ou saia do controle.
Xi destacou ainda a necessidade de cumprir rigorosamente o direito humanitário internacional, evitar atacar civis ou instalações civis e proteger mulheres, crianças e outras vítimas do conflito.
A promessa solene de que armas nucleares não devem ser usadas e guerras nucleares não devem ser travadas deve ser seriamente honrada, destacou Xi Jinping, fazendo oposição veemente ao uso de armas biológicas em quaisquer circunstâncias e a ataques armados contra instalações nucleares.
O presidente chinês defendeu ainda que as negociações de paz sejam retomadas o mais rápido possível e pediu a observação dos princípios da Carta das Nações Unidas, acomodando as legítimas preocupações de segurança de todas as partes, buscando um acordo político e promovendo uma arquitetura de segurança europeia equilibrada, eficaz e sustentável.
Xi, Macron e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, trocaram opiniões sobre a crise na Ucrânia durante uma reunião trilateral na quinta-feira.
Os líderes europeus disseram que a China não é a parte responsável pela crise e apreciaram os esforços do país asiático para promover uma solução política para a questão.