Temos um enorme potencial para usar a nossa posição geopolítica, a abertura à diferentes culturas, e adaptar imigrantes à UE.
Os nossos navegadores interagiram com culturas distintas e, com elas, desenvolveram países em três gigacontinentes.Com elas aprendemos a usar melhor recursos que por cá não havia, embalá-los e exportá-los para a Europa. Uma boa riqueza cultural/comercial.
Os nossos líderes políticos, económicos e culturais continuam a ter boas relações mundo a fora. Durão Barroso, António Costa, Guterres; exportamos papel, cortiça, azeite, vinho, roupa, fado. O que seria do turismo sem a simpatia e o acolhimento do nosso povo? Temos cultura, empatia, gastronomia, produzimos simpatia mútua.
Durante décadas a UE acolheu milhões de imigrantes de países com culturas muito distintas. Muitos não conseguem trabalho, outros não se adaptam. Os europeus reagem quando um empregado não percebe a língua local. Outros não aceitam, por segurança pública ou outro motivo, a burka. Mas muitos imigrantes são importantes em tarefas simples, como na limpeza de locais e rua, obra, agricultura.
Todos ganharíamos com um período de adaptação e aprendizagem do básico da língua local, se possível num clima intermediário entre o fervor da África e Oriente Médio e o frio Norte-europeu. Entre o dogmatismo n´algumas regiões e a tolerância europeia.
Na década de 70 a Suécia, para melhor apoiar com os seus técnicos o desenvolvimento do terceiro mundo, criou na aldeia Sando, no Norte distante, uma escola que ensinava Hindi, Suaíli e Português e dava exemplos da vida e cultura naqueles países.
Com fundos da UE poderíamos construir no interior distante, abrigos e escolas técnicas/comerciais/agrícolas para dar aos imigrantes o básico para serem úteis nos futuros países de acolhimento. A nossa diáspora do Norte da UE poderia vir por temporada ou ano sabático ensinar a cultura Nórdica, Alemã, Holandesa a essa mão-de-obra, tratar dos papéis, para todos ganharem e evitarmos conflitos e extremismos xenófobos. YES, WE CAN – TOGETHER!
