Consta que a receita se tornou pública quando o diretor do Magistério Primário Feminino de Braga pediu a Manoel Joaquim Rebelo receitas para ensinar na mesma instituição.
Típico de Braga, o pudim Abade de Priscos deve o nome a Manoel Joaquim Rebelo (1834-1889), que conquistou fama de excelente cozinheiro quando foi abade em Priscos, junto à cidade minhota. Era tão conhecido que o chamavam para cozinhar por ocasião de visitas da família real, ministros ou bispos.
Muitas são as histórias em torno do talentoso cozinheiro, algumas das quais sobre o pudim que faz uso generoso de açúcar, ovos e não dispensa toucinho. Consta que a receita se tornou pública quando o diretor do Magistério Primário Feminino de Braga pediu ao abade receitas para ensinar. O abade era famoso por muitos pratos, como o consomé de perdiz à Abade de Priscos, a cabidela, os bifes, os pratos de bacalhau, entre outros.
Hoje em dia são muitos os restaurantes e pastelarias de Portugal, assim como muitos particulares, que sabem fazer o pudim. A sua confeção e os ingredientes não têm segredos, mas como alertou o autor em certa ocasião de visita da família real: “O pudim é facílimo de fazer, difícil de acertar”.