Já estão abertas as candidaturas à 3ª edição do Prémio FLAD Science Award Atlantic, que vai atribuir 300 mil euros ao melhor projeto para o estudo do Atlântico nas suas diferentes vertentes, destinado a jovens investigadores a trabalhar em Portugal.
Depois do sucesso das primeiras duas edições – vencidas por Rui Seabra e Renato Mendes -, a FLAD (Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento) “continua a sua aposta na investigação do Atlântico e dos seus ecossistemas, e na sua exploração sustentável, com uma edição dedicada à ciência e tecnologia marítima como meio de estimular a inovação e fortalecer o desenvolvimento sustentável da economia do mar”, refere numa nota enviada à Revista Comunidades.
Estudar o Atlântico é fundamental para compreender áreas muito diversas e multidisciplinares com impacto na sustentabilidade do planeta e na nossa qualidade de vida, desde a interação entre os oceanos, a atmosfera e o espaço, às alterações climáticas, fenómenos naturais e sustentabilidade.
Este ano, a FLAD “irá reconhecer o desenvolvimento de projetos de investigação através da criação e desenvolvimento de ferramentas transversais e de soluções estratégicas para os desafios atuais e futuros, no contexto da ação humana no Atlântico”, refere a fundação na sua página de Internet.
Áreas-chave de investigação para a edição 2022
Na 3ª edição do FLAD Science Award Atlantic, a FLAD irá reconhecer o desenvolvimento de projetos de investigação através da criação e desenvolvimento de ferramentas transversais e de soluções estratégicas para os desafios atuais e futuros no contexto da ação humana no Atlântico.
O prémio, que tem um valor de 300 mil euros, por um máximo de 3 anos (o que corresponde a 100 mil/ano) está aberto às áreas de estudo de engenharia/tecnologia e ambiente/ciências naturais, ciências sociais e humanidades.
As candidaturas devem ser efetuadas até dia 25 de março e serão depois analisadas pelo júri constituído por:
– Miguel Miranda, Professor Catedrático na Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa, e presidente do IPMA.
– Pedro Camanho, Professor Catedrático na Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto, e presidente do LAETA.
– Elsa Henriques, Professora Associada no Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, e membro do Conselho Executivo da FLAD.
– Rui Ferreira dos Santos, Professor no CENSE – Centro de Investigação em Ambiente e Sustentabilidade, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade NOVA de Lisboa.