Segundo o artista plástico, a obra de arte foi criada com mais de 11.000 azulejos tradicionais esculpidos “de forma única”. O primeiro-ministro, Luís Montenegro, esteve presente na inauguração ao lado do artista português, considerando que este tem “espírito de conquista, inovação, criação, de fazer bem e mostrar que fazemos bem”.
Esta semana foi inaugurada a mais recente obra de arte do artista plástico Alexandre Farto, mais conhecido por Vhils, na nova estação de metro do Aeroporto de Orly, em Paris, França. Um mural “único” que é o culminar dos “últimos três anos” do português.
“Este projeto tem sido um trabalho de amor nos últimos três anos”, revelou Vhils numa publicação na rede social Instagram, salientando que é o seu “primeiro trabalho não tão efémero numa estação” metropolitana.
“A obra de arte foi criada com mais de 11.000 azulejos tradicionais esculpidos de forma única”, pode ainda ler-se na publicação, que junta um conjunto de imagens da obra.
No mural de cor azul e branca, podem ver-se dois rostos e parte da icónica Torre Eiffel, segundo as imagens partilhadas por Vhils.
O primeiro-ministro Luís Montenegro esteve na Gare de Orly, em Paris, França, para a inauguração do mural ‘Strates Urbaines’, de Vhils, trabalho este que considera “enobrecer a nossa cultura e o nosso país”.
“É um privilégio e uma honra muito grande nesta primeira visita que faço na qualidade de primeiro-ministro poder coincidir com o dia em que este espaço vai ser aberto. Quero prestar a minha homenagem, o meu reconhecimento, felicitar o Vhils por mais este trabalho, que enobrece a nossa cultura, enobrece o nosso país e estará disponível para milhões de pessoas que inevitavelmente vão apreciar, olhar e desfrutar”, afirmou Montenegro em declarações aos jornalistas.
Comparando o feito de Vhils com a vitória da seleção nacional de futebol, que venceu a República Checa (2-1) no primeiro jogo a contar para o Euro’2024 – na qual expressámos “a nossa alma e a capacidade de lidar com adversidade” – o chefe do Governo português diz que o artista plástico tem “o mesmo espírito” de “conquista, inovação, criação, de fazer bem e mostrar que fazemos bem”.