A pandemia veio agravar ainda mais as dificuldades nas competências orais e escritas da língua alemã pelos filhos dos emigrantes lusos das classes mais desfavorecidas, revela um novo relatório nacional.
O fecho das escolas e o ensino à distância imposto pela covid-19 prejudicaram a evolução da aprendizagem do alemão pelos alunos portugueses e lusodescendentes no Luxemburgo, no fundamental e no secundário.
Isso mesmo revela o estudo “Qual o impacto da pandemia da covid-19 no sistema educativo?”, apresentado pelo ministro da educação, Claude Meisch e pelo autor principal da investigação, Antoine Fischbach, diretor do Luxembourg Centre for Educational Testing (LUCET), e investigador da Universidade do Luxemburgo, na semana passada, em Clausen.
A investigação pretendeu apurar como as medidas de proteção e higiene adotadas na pandemia afetaram as competências escolares do ensino básico e secundário no Luxemburgo no ano letivo passado, 2020/2021, e debruçaram-se sobre as três competências-chave: o alemão, o francês e a matemática.
No geral, e comparando com a primeira fase da pandemia, o estudo “não identificou uma tendência negativa sistemática que indicasse uma deterioração das competências escolares entre os alunos”, lê-se na investigação.
Contudo, a análise particular ao idioma alemão revela a grande exceção: houve um recuo na aprendizagem das competências orais e escritas deste idioma entre os alunos das classes socioeconómicas mais desfavorecidas, e entre os estudantes de outros grupos linguísticos, sobretudo os portugueses e franceses, que não falam luxemburguês em casa.
Leia o artigo do jornal Contacto na íntegra aqui.
			
			

































