A avaliação é do ministro das Relações Exteriores, Téte António, feita no final da Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo do Fórum PALOP, que decorreu esta terça-feira, 27 de Abril, em Luanda, por videoconferência.
Durante a Cimeira, onde presidência rotativa foi transferida para Cabo Verde, para um mandato de dois anos, Angola apresentou um projeto de elaboração da história sobre a luta de libertação dos PALOP que foi bem acolhida pelos Chefes de Estado.
O ministro das Relações Exteriores garantiu que estão reunidas as condições para a concretização deste projeto, apresentado pela historiadora angolana Rosa Cruz e Silva, e orçado em um milhão e oitocentos mil euros. Deste valor, Angola vai contribuir com um milhão de euros, a disponibilizar já nos primeiros dias do próximo mês de maio.
Os Chefes de Estado abordaram também a admissão de Timor-Leste e Guiné Equatorial como membro observador e membro de pleno direito do Fórum PALOP, respetivamente.
Téte António disse que estes dois países também estão ligados à história da organização, que decidiu institucionalizar reuniões ministeriais regulares dos sectores da Educação, Cultura, Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, Energia, Saúde e assuntos ligados ao mar.
A situação da COVID-19 em cada país membro dos PALOP e o acesso universal às vacinas contra essa pandemia também foram analisados na Cimeira que juntou os Chefes de Estado de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Guiné Equatorial.
O Fórum PALOP tem existência legal desde o ano de 2014 e é um mecanismo de concertação político-diplomática e de cooperação entre os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa. Foi também constituído para dar perenidade aos laços de profunda fraternidade e solidariedade que ligam estes países, fundados na luta comum pela conquista da liberdade e na senda da construção do progresso e do bem-estar dos seus povos.