O governo de Angola espera que os avanços registados nas discussões técnicas possam tornar a questão da mobilidade na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) menos complexa, disse segunda-feira em Lisboa o ministro das Relações Exteriores de Angola.
Manuel Augusto, no final de uma audiência que serviu para a entrega de uma mensagem do Chefe de Estado angolano, João Lourenço, ao homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa, disse ainda que no decurso da presidência angolana da CPLP, que se inicia em julho, «daremos continuidade ao trabalho das presidências anteriores».
«Esperamos que os avanços registados em discussões técnicas possam tornar o assunto da mobilidade menos complexo, porque entendemos que a CPLP tem de abordar outros temas com impacto nas vidas das populações», disse o ministro, citado pela agência noticiosa Angop.
O diplomata garantiu que todos os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa estão empenhados na obtenção de soluções que satisfaçam os cidadãos, sem pôr em causa os interesses de cada estado.
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é uma organização internacional formada por países de língua oficial portuguesa, cujo objetivo é o aprofundamento da amizade mútua e da cooperação entre os seus membros.
A CPLP foi criada em 17 de julho de 1996 por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe, tendo em 2002, após conquistar a sua independência, Timor-Leste foi acolhido como país integrante.
A Guiné Equatorial tornou-se o nono membro da organização em 2014.