O primeiro-ministro, António Costa, considera que a solução para o fim da guerra é o respeito pelo direito internacional, que entende ser o garante da igualdade entre os estados.
“A única saída que vejo é a do respeito pelo direito internacional. Durante muitos anos lutámos, quase sozinhos, pelo direito à auto-determinação de Timor Leste, que hoje é uma realidade. O direito internacional é a garantia da igualdade entre todos os estados. É fundamental que a Comunidade Internacional dirija uma mensagem muito forte à Rússia”, aponta António Costa, em entrevista à ONU News.
O primeiro-ministro lamenta a mensagem de Vladimir Putin, numa altura em que se ansiava por sinais positivos no sentido de um cessar-fogo.
“A mensagem da Rússia foi a pior possível, com ameaças absolutamente intoleráveis, como a do uso de armas nucleares”, defende.
Na sua intervenção na Assembleia Geral da ONU, António Costa defendeu um reforço do Conselho de Segurança, com assento para Brasil, Índia e nações africanas.