“E um verdadeiro projeto estruturante de articulação entre três municípios que, sendo vizinhos, ficam na prática muito distantes se não forem devidamente articulados, disse o primeiro-ministro, António Costa, em Olhão.
O metro ligeiro entre Olhão, Faro e Loulé terá uma extensão de 38 quilómetros e 24 paragens, servindo cerca de 185 mil residentes nos três concelhos (40% da população algarvia), dos quais 70 mil viverão a menos de 600 metros de uma paragem.
De acordo com o estudo anterior, podem ser feitas cerca de 40.000 viagens por dia, estando em estudo possíveis extensões da linha até Albufeira e Fuseta.
“Sei bem que nem sempre é fácil para os municípios entenderem-se para trabalharem em conjunto, ainda mais num projeto que não serve especificamente a nenhum deles, mas que só faz todo o sentido ao servir os três em conjunto”, concluiu António Costa.
Por seu lado, o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento (CCDR) do Algarve, José Apolinário, sublinhou que a cerimónia de apresentação significou o “pontapé inicial” de um projeto em que os algarvios têm a “ambição de avançar” um projeto.
A CCDR do Algarve é a entidade que desenvolveu o estudo sobre metro ligeiro no eixo Loulé, Faro e Olhão, onde foram avaliadas cinco possibilidades de variantes de percurso, bem como diferentes opções tecnológicas.