São cinco as escolas portuguesas de ensino público sedeadas no espaço da Lusofonia, nomeadamente em Angola, Moçambique, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Hoje, movimentam um universo superior a seis mil alunos e 500 docentes e três delas, já no último ano letivo, aceitaram participar no projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular.
As escolas públicas portuguesas no estrangeiro, para além do garante de ensino aos muitos milhares de alunos portugueses residentes fora do território nacional, assumem-se também como um instrumento privilegiado na concretização das prioridades da política educativa nacional, nomeadamente a promoção da língua portuguesa como uma língua internacional associada à projeção do ensino e da cultura.
As escolas portuguesas, espalhadas por várias latitudes da lusofonia, asseguram assim o ensino e a valorização permanente da cultura e da língua portuguesa, promovendo igualmente o aprofundamento das relações entre os Estados, no reforço dos seus laços culturais e linguísticos.
Atualmente, Portugal conta com 5 instituições de ensino público no estrangeiro que movimentam um universo superior a seis mil alunos das mais diversas nacionalidades, verificando-se, todavia, a prevalência de alunos de origem portuguesa, e ainda cerca de 500 docentes. As escolas de Angola, Moçambique e Timor são as que acolhem um maior número de alunos matriculados:
Escola Portuguesa Ruy Cinatti – Centro de Ensino e Língua Portuguesa – Situada em Díli – Timor-Leste;
Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa – Situada em Maputo – Timor-Moçambique;
Escola Portuguesa de Luanda – Centro de Ensino e Língua Portuguesa – Situada em Luanda – Angola;
Escola Portuguesa de Cabo Verde – Centro de Ensino e Língua Portuguesa – Situada na Praia – Cabo Verde;
Escola Portuguesa de São Tomé e Príncipe – Centro de Ensino e Língua Portuguesa – Situada em São Tomé e Príncipe.
As escolas portuguesas no estrangeiro foram criadas no âmbito do aprofundamento das relações de amizade e de cooperação, no domínio da educação, através da assinatura de protocolos de cooperação bilateral entre o Estado português e os países que acolheram as mesmas.
Neste sentido, as políticas de cooperação assentes nos domínios do ensino e da aprendizagem do currículo português têm tido um papel crucial no espaço da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP) quanto à construção e valorização da língua, na coerência e na sua diversidade, consubstanciando espaços privilegiados de formação das crianças e dos jovens.
Leia o artigo na íntegra na edição de outubro da Revista PORT.COM.