Filipe Baptista refere que o setor das telecomunicações conheceu avanços consideráveis, pelo que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) terá que ‘correr agora contra o tempo’ para recuperar os atrasos.
Os países da comunidade lusófona “estão muito atrasados” no que diz respeito a tecnologia digital e é preciso pôr em prática uma Agenda Digital rapidamente, defendeu na capital da Guiné-Bissau, Filipe Baptista, dirigente da Arctel.
O secretário-geral da Arctel (Associação de Reguladores de Comunicações e Telecomunicações da CPLP) deu estas indicações em declarações aos jornalistas no encerramento de um fórum sobre o digital que juntou os representantes dos nove países da comunidade.
Na sua opinião, os países lusófonos estão a ficar para trás no que concerne ao mundo digital o que se pode ver no facto de os ministros das telecomunicações da comunidade terem ficado 12 anos sem se reunirem, disse.
O secretário-geral da Arctel pretende ter uma primeira ideia de Agenda de Projetos Digitais a serem implementados nos países lusófonos em 2018 e levar os ministros das telecomunicações da CPLP a discutirem os projetos logo de seguida.
Até à próxima reunião dos ministros, marcada para outubro de 2018 na Guiné-Equatorial, a Arctel está incumbida de fazer um levantamento das estratégias de cada país para o setor do digital numa ação executada em colaboração com a Organização Internacional das Telecomunicações (OIT).