A Casa de Portugal foi registada em Díli e é uma associação que nasce para ‘defender e promover os interesses da comunidade portuguesa
Um grupo de portugueses e luso-timorenses, incluindo o ex-Presidente José Ramos-Horta, registou, no dia 11 de abril, em Díli, a Casa de Portugal, associação que nasce para “defender e promover os interesses da comunidade portuguesa” em Timor-Leste. Sem fins lucrativos e criada por um grupo inicial de 21 pessoas, a nova associação surge, segundo os estatutos, para zelar pela “preservação da identidade da comunidade e do seu património cultural, nomeadamente da língua e cultura portuguesas” e também para contribuir para o desenvolvimento de Timor-Leste.
Outro dos objetivos é que a associação possa tornar-se num “interlocutor privilegiado” na procura de soluções para problemas específicos que afetem a comunidade portuguesa em Timor-Leste”. Promover a solidariedade na comunidade portuguesa e fomentar as relações com as demais comunidades são outros objetivos da associação, que pretende criar núcleos de ação cultural e de formação.
Com o apoio do ex-Presidente timorense José Ramos-Horta e da embaixada de Portugal em Díli, a Casa de Portugal, cuja sede provisória ficará no Centro Cultural da missão diplomática, vai começar a angariar associados.