Segundo a EGEAC, empresa municipal que gere a animação cultural, este ano houve 33 candidaturas aos Casamentos de Santo António, uma tradição que começou em 1958, na altura patrocinada pelo Diário Popular.
A Sé de Lisboa recebeu 11 casais e os Paços do Concelho outros cinco, para as cerimónias religiosa e civil, respetivamente.
Os participantes, residentes no concelho, têm este ano uma média de idades de 34 anos e “profissões tão diversas como médicos, bombeiros, motoristas, administrativos, vendedores, auxiliares de educação, advogados e investigadores”, de acordo com a empresa municipal.
Com um grande envolvimento da sociedade civil, a iniciativa tem o patrocínio de dezenas de parceiros, o que permite garantir desde os vestidos e os fatos dos noivos ao copo de água e à lua de mel.
A partir das 21:00, quando dezenas de arraiais estiverem já a animar toda a cidade, a Avenida da Liberdade encheu-se de música e cor no desfile das marchas, que começou com as Escolas de Lisboa e A Voz do Operário (infantis), seguindo-se os Mercados e a Santa Casa.
Desceram a avenida as 20 marchas a concurso: São Domingos de Benfica, Mouraria, Penha de França, São Vicente, Belém, Graça, Alfama, Bairro da Boavista, Lumiar, Bairro Alto, Santa Engrácia, Madragoa, Olivais, Alto do Pina, Alcântara, Bica, Ajuda, Marvila, Castelo e Carnide.
O tema da Grande Marcha (apresentada por todos os grupos, além das músicas próprias) é este ano o Parque Mayer, onde se deu o primeiro concurso das marchas, em 1932.
Apesar de haver um vencedor geral, são atribuídos prémios por categorias, como Melhor Coreografia ou Melhor Figurino.
A programação oficial das Festas de Lisboa, disponível no ‘site’ da EGEAC, arrancou no dia 01 de junho e inclui, por cerca de um mês, mais de 40 eventos artísticos.