O CDS defendeu, na Madeira, a criação de um salário-base para os jovens licenciados que entram no mercado de trabalho.
Num dia de campanha dedicado à juventude, o líder do CDS Madeira declarou que “não podemos perder mais uma geração para a emigração”.
“Os números mais recentes indicam que a Madeira, apesar do crescimento económico, não está a criar emprego qualificado e bem remunerado para os nossos jovens com melhor formação”, declarou José Manuel Rodrigues ao jornal Funchal Notícias, e continuou: “antes pelo contrário, o emprego para quem tem licenciatura decaiu significativamente”.
O líder do CDS referiu que “investimos muito na educação e depois não conseguimos fixar os nossos melhores talentos que são obrigados a sair da Região à procura de melhores oportunidades”, lamentou.
Rodrigues garantiu que, para além do salário-base que o partido propõe, “é possível criar outras condições para fixar e atrair os nossos jovens, como a redução em 30 por cento do IRS Jovem, a reintrodução do Crédito Bonificado Jovem para aquisição de habitação, a dedução dos juros à coleta do IRS, a isenção de IMT e de IMI na compra da primeira habitação e a gratuitidade das creches e do ensino pré-escolar”.
O CDS defendeu, também, a aplicação do Programa Regressar à Madeira, que o anterior Governo da República recusou fazer, mas que contém um conjunto de importantes incentivos e apoios fiscais e financeiros aos jovens emigrados que queiram regressar ao país.
José Manuel Rodrigues disse que “estamos a recrutar muitos trabalhadores nos países do Indostão, sem qualificações e a viver na Madeira, muitos deles sem condições, quando temos milhares de jovens madeirenses a trabalhar na hotelaria e restauração em vários zonas da Europa, que poderiam voltar à Região e trabalhar e estar com as suas famílias na sua terra, se a Região oferecesse melhores salários, menos impostos e melhores condições de vida”.