Com a presença do Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, acompanhado pelo Presidente do Governo Regional do Açores, José Manuel Bolieiro, foi apresentada uma declaração conjunta assinada por 15 países, de três continentes, que se comprometem a desenvolver o Centro do Atlântico.
Os países signatários da declaração são Alemanha, Angola, Brasil, Cabo Verde, Espanha, EUA, França, Gâmbia, Guiné-Bissau, Marrocos, Portugal, Reino Unido, São Tomé e Príncipe, Senegal e Uruguai.
A cerimónia assinala o início de uma nova fase no desenvolvimento desta iniciativa conjunta dos países atlânticos, estruturada como uma plataforma de diálogo político, um espaço de análise e reflexão, e um centro de formação e capacitação.
O que é o Centro do Atlântico?
No espaço atlântico, que se encontra em rápida evolução, o Centro destina-se a melhorar as condições de segurança de toda a região, através de uma abordagem integrada que visa identificar e propor respostas comuns aos desafios atuais e futuros.
O Centro reunirá especialistas das forças armadas, da academia, da indústria, das forças de segurança dos Estados-Membros e de organizações parceiras. Através da investigação, do diálogo e da partilha de conhecimento entre os Estados-Membros, e em colaboração com parceiros regionais e internacionais, o Centro irá contribuir para o desenvolvimento de estratégias nacionais e regionais para a promoção da paz, da segurança e da prosperidade no Atlântico. Irá ainda colaborar no desenvolvimento de capacidades para apoiar a paz e a segurança ao nível regional e atlântico.
O Centro tem-se empenhado em desenvolver parcerias internacionais com organizações regionais no Atlântico, numa lógica de complementaridade; em preparar futuras ações de formação nos Açores; e em desenvolver novas oportunidades para aprofundar a cooperação política entre as nações que manifestaram interesse em associar-se a esta iniciativa.
Pretende-se que o Centro se torne uma plataforma de encontro onde os países do Atlântico possam debater questões relacionadas com as suas preocupações de segurança e as oportunidades de cooperação, assim contribuindo para aprofundar parcerias na região do Atlântico e para melhorar as capacidades na área da segurança e da defesa.
