Nove anos depois, o Chelsea é de novo campeão europeu. Os Blues bateram o Manchester City por 1-0, na final da Liga dos Campeões, disputada no Estádio do Dragão no Porto. O alemão Kai Havertz marcou o único golo do jogo aos 42 minutos.
Pela segunda vez em dois anos, duas equipas inglesas defrontam-se na final da mais importante competição europeia a nível de clubes. No jogo decisivo da Champions, de um lado estava o campeão inglês Manchester City contra os londrinos do Chelsea.
Do lado dos citizens, os internacionais portugueses Rúben Dias e Bernardo Silva foram titulares na equipa de Pep Guardiola. O outro português do plantel da formação de Manchester, João Cancelo, começou o jogo no banco.
Já do lado do Chelsea, que já venceu a liga milionária em 2011, Thomas Tuchel usou o seu esquema habitual, com um tridente de luxo no ataque: Kai Havertz, Mason Mount e Timo Werner.
O jogo começou com a habitual coreografia de uma final da Liga dos Campeões, acompanhada por centenas de milhões de pessoas em toda a Europa e no mundo. Pela primeira vez em vários meses, as bancadas do Dragão receberam adeptos de ambas as equipas. 16.500 pessoas davam o ambiente propício ao espetáculo.
Nos minutos iniciais, ambas as equipas lutaram pela posse de bola no relvado do Dragão. Quer o City, quer o Chelsea estavam a jogar de uma forma aberta, com muita circulação de bola.
Antes do primeiro quarto de hora, o Chelsea chegou-se com perigo à baliza do guardião Ederson, com destaque para duas oportunidades não aproveitadas pelo alemão Timo Werner.
O Manchester City tentava impor o seu jogo e explorava a velocidade pelos flancos, sobretudo do lado esquerdo, onde habitava o internacional inglês Raheem Sterling.
A partir da primeira metade da primeira parte, os citizens conquistaram a posse de bola, mas não conseguiram ultrapassar a barreira defensiva dos Blues. Os londrinos usavam o contra-ataque, sempre com algum perigo. Porém, pecavam na finalização.
Aos 38 minutos, a formação de Londres sofreu a primeira contrariedade: o veterano central Thiago Silva saiu lesionado, entrando para o seu lugar o dinamarquês Christensen.
Antes do intervalo, o tridente ofensivo do Chelsea trocou as voltas à defensiva do City e abriu o marcador, deixando em delírio os adeptos nas bancadas do Dragão. Mason Mount aproveitou o espaço concedido no flanco esquerdo, levantou a cabeça e viu a desmarcação de Havertz no meio dos centrais. Na cara de Ederson, o alemão não falhou.
Na segunda parte, o City viu agravada a sua situação em campo. Para além da desvantagem, perdeu um dos seus jogadores mais influentes. O central do Chelsea, Rudiger, chocou com Kevin De Bruyne, que não recuperou. Em lágrimas, abandonou o relvado do Dragão, dando o lugar ao brasileiro Gabriel Jesus.
À medida que o relógio avançava, a ansiedade crescia. O Chelsea foi gerindo a sua vantagem, instalando-se no seu meio campo. Pep Guardiola estava apreensivo no banco do City, que tentava sem sucesso ultrapassar a barreira defensiva dos Blues, sem sucesso.
Onze do Manchester City: Ederson; Walker, Rúben Dias, Stones e Zinchenko; Gundogan, De Bruyne e Bernardo Silva; Foden, Mahrez e Sterling.
Onze do Chelsea: Mendy; James, Azpilicueta, Thiago Silva e Rudiger; Kante, Jorginho, Chilwell; Mason Mount, Kai Havertz e Timo Werner.
Árbitro: Antonio Mateu Lahoz