A criação e divulgação desta obra, com dez metros de altura, resulta de uma ligação entre a artista Joana Vasconcelos e a marca de azeites Gallo.
O “Pop Galo”, um gigantesco Galo de Barcelos em azulejo e luzes LED, criado pela reputada artista plástica Joana Vasconcelos, acendeu-se ontem em Lisboa, onde não fica durante muito tempo. Em dezembro, o galo viajará, de barco, para a China, onde estará quando tiver início o novo ano chinês, precisamente o Ano do Galo.
Pequim e Xangai são as cidades chinesas em que a obra fará “a representação daquilo que nós queremos que seja a imagem de Portugal”, considerou o primeiro-ministro, António Costa, num discurso durante a cerimónia de inauguração. Essa imagem é, segundo o governante, “a imagem de um país moderno, mas que é um país que não perde as suas raízes, um país que se afirma com base na sua cultura popular”.
Na presença do embaixador chinês em Lisboa, António Costa considerou ainda que “a sua presença simbolizará a amizade entre os nossos povos e os nossos países, num momento muito importante, em que, a partir de julho, vamos passar a ter uma ponte a ligar os nossos países, um voo regular entre Hangzhou, Pequim e Lisboa, e estaremos a partir daí sempre mais próximos”.
Para além da China, prevê-se que o “Pop Galo” também chegue ao Brasil, concretamente ao Rio de Janeiro, “embora não se saiba bem por que lado do mar nem exatamente em que ano”, disse o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina.
A obra de Joana Vasconcelos conta com dez metros de altura, 3,5 toneladas de peso, nove quilómetros de cabos, cerca de 16 mil LED e milhares de azulejos, cortados à mão.
Esta iniciativa resulta de uma ligação entre a artista plástica e a Gallo, “dois símbolos que, hoje em dia, são tidos como símbolos da portugalidade por todo o mundo”, considerou Pedro Cruz, o CEO da marca portuguesa de azeites. Atualmente os produtos da Gallo são comercializados em 47 países.
