Objetivo da investigação é entender a biologia deste animal, que pode ser benéfica para os humanos, uma vez que o seu genoma parece demonstrar sequências adaptativas para curar feridas e genes ligados à proteção contra o cancro.
Agostinho Antunes, professor da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e coordenador do Grupo de Genómica Evolutiva e Bioinformática do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental da Universidade do Porto, esteve envolvido nesta investigação que visava decifrar o genoma do grande predador, bem como entender a biologia dos tubarões em geral.
Concretamente, Agostinho Antunes teve como missão decifrar, ao nível molecular, os genes que se encontram envolvidos nas adaptações do grande tubarão branco, principalmente na estabilidade genómica do ADN – importante para a longevidade e na prevenção do aparecimento de tumores – e no processo de cicatrização de feridas.
O investigador considera ainda que esta investigação, particularmente no seu sucesso em decifrar o genoma do grande tubarão branco, constitui um «considerável avanço científico».