A distinção foi entregue ontem às quatro premiadas, numa cerimónia que contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
As Medalhas de Honra das Mulheres da Ciência distinguiram quatro investigadoras por estudos sobre regeneração óssea, resistência do parasita da malária a medicamentos, estruturas celulares e mobilidade nas cidades.
A distinção, que na prática é uma bolsa de investigação, foi atribuída a Maria Inês de Almeida (i3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde), Isabel Veiga (Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde – Universidade do Minho), Ana Rita Marques (Instituto Gulbenkian de Ciência) e Patrícia Baptista (IN+ – Centro de Estudos em Inovação, Tecnologia e Políticas de Desenvolvimento).
O Presidente da República esteve presente na cerimónia, que se realizou em Lisboa, e destacou o papel das mulheres na ciência.
“Portugal é hoje o exemplo de país com grandes investigadoras, nas mais diversas áreas, de várias gerações e que continuam a prestigiar o país. Basta ter presente o que se passa nas universidades, curso a curso, ano letivo a ano letivo, para se perceber que muito em breve o problema será exatamente o inverso. [Será preciso fazer] a criação de prémios para homens investigadores tal é, felizmente, o domínio das mulheres em largas áreas da investigação no nosso país”, afirmou, arrancando risos à audiência.
As quatro premiadas, com 15 mil euros cada, foram selecionadas entre 80 candidatas cujos projetos de investigação foram avaliados por um júri presidido pelo investigador e deputado Alexandre Quintanilha.
As Medalhas de Honra das Mulheres da Ciência destinam-se a doutoradas, com menos de 36 anos, que realizam investigação em Portugal nas áreas da saúde e do ambiente.
Desde que foi lançada, em 2004, a iniciativa apoiou 41 investigadoras.
































