A Comissão Nacional eleita no 23º Congresso do Partido Socialista é a que mais representantes das comunidades tem desde sempre, com cinco membros efetivos, quatro inerentes e um suplente.
O deputado eleito pelo Círculo da Europa, Paulo Pisco, renovou o seu mandato como membro da Comissão Nacional do PS, assim como os quatro membros inerentes, que são os coordenadores das secções de Paris, Metz, São Paulo e Rio de Janeiro.
Entre os efetivos, cinco são do círculo da Europa (que tem ainda um suplente, em 175º lugar), e um do Círculo de Fora da Europa. A estes membros da Comissão Nacional, juntam-se ainda os quatro inerentes, correspondentes às secções que têm maior número de militantes, dois pelo Círculo da Europa e dois pelo Círculo de Fora da Europa. A França, fica assim com três representantes na Comissão Nacional: Paris, Metz e Gironde. O Reino Unido e Rio de Janeiro são os outros membros efetivos.
O Partido socialista tem, assim, na Comissão Nacional, uma representação muito robusta das Comunidades Portuguesas, que será certamente uma grande mais valia para a defesa dos interesses dos portugueses residentes no estrangeiro.
Durante o Congresso, que se realizou em formato misto, presencial e por via remota, intervieram o deputado Paulo Pisco duas vezes, uma na discussão das moções de orientação geral sobre a importância de se fazer um mapeamento das comunidades para que sejam melhor conhecidas e, assim, possam ser concebidas melhores políticas, e para defender, mais uma vez, a criação de um Museu Nacional da Emigração. Na segundo intervenção, Paulo Pisco defendeu a moção setorial de que é primeiro subscritor, para que as políticas para as diásporas possam ser consideradas de interesse europeu, o que seria uma forma de obter mais financiamento para as políticas para as Comunidades.
Interveio ainda Joana Benzinho, coordenadora do PS Bruxelas, para apresentar a moção de que é primeiro subscritora “Reforçar o papel das Comunidades, aprofundar a militância no estrangeiro para a cidadania plena”.
A Comissão Nacional é composta por 251 membros efetivos, cuja lista foi consensualizada com Daniel Adrião, que indicou 28 elementos. A lista à Comissão Nacional foi encabeçada pelo Secretário-Geral Adjunto do PS, José Luís Carneiro.