Os centros de competência, com base nos 12 núcleos regionais da associação que estão espalhados pelo mundo, visam fomentar sinergias e partilhas de conhecimento.
O Conselho da Diáspora Portuguesa, uma associação que promove a imagem de Portugal no mundo, lançou oficialmente a iniciativa Centros de Competência para tentar capitalizar valências das várias áreas de especialização dos mais de 280 conselheiros.
Os centros de competência, com base nos 12 núcleos regionais espalhados pelo globo, visam fomentar sinergias, áreas de interesse comum e partilha de conhecimento e de casos de sucesso (benchmarking), fortalecer as relações com instituições-chave na representação da diáspora portuguesa, como a AICEP, consulados e outros organismos e contribuir para o desenvolvimento desta rede.
A primeira fase do projeto, formalmente lançado na Summer Meeting 2024 (“Reunião de Verão 2024”), conta com 13 centros de competência, que se articulam com a Direção do Conselho da Diáspora, conselho consultivo e resto da organização através de três responsáveis: Pedro Pereira da Silva, Liliana Laporte e António Gonçalves.
“Tal como os núcleos regionais da diáspora, [estes centros] são um projeto essencial à dinamização do Conselho e ao reforço e consolidação da estratégia aprovada”, afirmou ao Jornal Económico o presidente da direção do Conselho da Diáspora Portuguesa, António Calçada de Sá, após o encontro que se realizou no Palácio Cidadela, em Cascais.
Na opinião de Pedro Pereira da Silva, irão “possibilitar a proximidade entre conselheiros de áreas comuns e com experiências diferentes”. “É uma grande oportunidade na medida em que permitirá avaliar sinergias e interesses comuns no desenvolvimento de projetos transversais em todo o mundo. Esta é uma mais-valia real da partilha de experiências e de conhecimento”, defende o representante da associação que tem com o Alto Patrocínio da Presidência da República e o apoio do Governo.
Liliana Laporte destaca a importância da digitalização e do ESG neste processo. “É uma oportunidade para continuarmos a afirmar Portugal no mundo”, concluiu António Gonçalves.
