A presidente do Conselho Nacional da Juventude da Guiné-Bissau, Aissatu Forbes Djaló, afirmou que é imperativo investir na educação dos jovens guineenses, dos quais está dependente o futuro do país.
“Não é exagerado dizer que a Guiné-Bissau é um país de jovens. Investir na educação, consciencialização e capacidade da juventude é um imperativo de todos os responsáveis políticos”, afirmou Forbes Djaló, numa cerimónia para assinalar o Dia Internacional da Juventude.
A jovem médica guineense salientou que os jovens guineenses não têm tido acesso a direitos fundamentais como a educação e saúde, lamentando a greve geral que dura desde dezembro.
“É fundamental que todos acreditem que na Guiné-Bissau a educação é o melhor caminho para mudar o país, não adiem mais o futuro desta geração”, disse.
Para a também presidente do Fórum da Juventude da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), os jovens continuam “invisíveis” nas decisões do “topo” e continuam a “ser os mais pobres”.
“O futuro da Guiné-Bissau está veiculado ao desenvolvimento dos jovens e ao respeito dos seus direitos”, considerou Aissatu Forbes Djaló, salientando que os jovens querem estar envolvidos nas tomadas de decisões, que devem estar centradas na juventude. “Trabalhem com jovens e não para jovens”, afirmou a dirigente.
O Dia Internacional da Juventude foi este ano dedicado ao tema “Transformar Sistemas Alimentares: Inovação Juvenil para a Saúde Humana e Planetária”.
No mundo, existem cerca de 1,8 mil milhões de jovens entre os 10 e os 24 anos.
