A cerimónia de entrega dos Prémios de Jornalismo Direitos Humanos & Integração estava agendada para esta sexta-feira, às 18h, no Palácio Foz, em Lisboa, mas por motivos “de ordem sanitária” foi cancelada.
A Comissão Nacional da UNESCO e a Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros decidiram cancelar a realização do evento, devido à situação epidemiológica, mas os laureados serão divulgados através do novo website totalmente dedicado ao Prémio.
Os trabalhos vencedores, e os distinguidos com menções honrosas, serão divulgados hoje neste site, a partir das 15h00, bem como nas plataformas virtuais da Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros e da Comissão Nacional da UNESCO.
O Prémio de Jornalismo Direitos Humanos & Integração, iniciativa anual conjunta destes dois organismos, tem um valor total de 10.000 euros, e é atribuído aos melhores trabalhos realizados (no ano anterior) por profissionais da comunicação social nas suas diversas modalidades – meios audiovisuais, rádio e imprensa escrita.
É ainda atribuído o Prémio de Imprensa Regional ao melhor trabalho publicado ou difundido num órgão de comunicação social regional e local, independentemente da categoria em que se insere.
O júri composto, nesta 16ª edição, por Guilherme d’Oliveira Martins, Catarina Duff Burnay e Francisco Sena Santos nomeou as seguintes peças:
Na categoria de Imprensa Escrita:
- Pobreza, racismo e poluição. As alterações climáticas também revelam (e agravam) as desigualdades, de João Francisco Gomes, publicada no Observador;
- Mãe estás viva?, de Vânia Maia, publicada na Revista Visão;
- Precários e Explorados, de João Prudêncio, publicada no Jornal do Algarve;
- Viver entre o céu e o inferno. E com medo de que descubram que é bipolar, de Maria do Céu Neves, publicada no Diário de Notícias; Luta contra a pandemia também se trava com voluntários, de Martine Rainho e Joaquim Dâmaso, publicada no Semanário Região de Leiria;
- Conjunto de peças As jovens das comunidades afectadas pela mutilação genital feminina estão a tomar a palavra; Mutilação genital feminina julgada em Portugal pela primeira vezeComo chegar às vítimas de mutilação genital? Criando uma rede para cuidar de meninas e mulheres, de Aline Flor, publicadas no Público;
- Morreram 1047 idosos em lares com covid-19. O que é preciso para acabar com os “depósitos de velhos”?, de Natália Faria, publicada no Público.
Na categoria de Rádio:
- Pobreza, periferia e pandemia, de Arlinda Brandão, difundida Antena 1;
- A serpente, o leão e o caçador, de Margarida David Cardoso, Ricardo Esteves Ribeiro, Joana Batista, Bernardo Afonso, difundida no Fumaça;
- Estamos juntos, de Cristina Lai Men, difundida na TSF;
- Fujacal: A escola que tem o mundo lá dentro, de Liliana Oliveira, difundida na Rádio Universitária do Minho;
- Escola sem abraços, de Celina Faria, difundida na Antena 1;
- As cartas que nunca escrevi, de Sara Rocha e Luís Borges, difundida na TSF;
Na categoria de Meios Audiovisuais:
- Manicómio, de Sandra Salvado, José Manuel de Almeida e Paulo Nunes, emitida na RTP
- O meu sangue é da cor do teu, de Mafalda Gameiro, emitida na RTP;
- The Special Ones, de Diogo Oliveira, Raul Losada, Pedro Manuel Henriques, Ivo Costa e Sónia Veloso, emitida na Sport TV;
- O espaço entre nós, de Miriam Alves, Rogério Esteves e Ricardo Tenreiro, emitida na SIC e SIC Notícias;
- Plástico, o novo continente, de Catarina Canelas, João Franco, Nelson Costa e Teresa Almeida, emitida na TVI.