Em conferencia de imprensa, esta quinta-feira, a Ministra da Saúde, Marta Temido, anunciou que deixa de ser obrigatório o uso de máscaras, incluindo nas escolas. Há, no entanto, duas exceções: locais de prestação de serviços de saúde e lares de idosos e transportes públicos.
Após a reunião do Conselho de Ministros de hoje, Marta Temido avançou aos jornalistas que a alteração da medida de contenção da pandemia de covid-19, explicando que as exceções onde o uso de máscara se mantém devem-se ao facto de serem locais frequentados por pessoas “especialmente vulneráveis”, como hospitais ou residências para idosos, ou locais fechados e “onde o arejamento” é impossível, como os transportes públicos.
“Alteramos o enquadramento porque estamos a assumir que as circunstâncias da pandemia mudaram. A percentagem de vacinação e de reforço de vacinação é reconhecidamente muito protetora; há novos fármacos para a doença grave, que vão chegando ao mercado; temos mais conhecimento sobre a doença; e temos uma conjuntura internacional favorável. Em termos de sazonalidade, os meses de verão são tradicionalmente menos favoráveis à transmissão de vírus respiratórios”, disse.
É também com o argumento da sazonalidade, que a ministra da Saúde deixa a garantia que se for necessário reverter a decisão, isso acontecerá. “Sazonalmente podemos ter de modelar as nossas medidas.”
O estado de alerta em vigor decretado pelo Governo termina esta sexta-feira em às 23h59. Assim é expectável que a resolução do Conselho de Ministros seja publicada a tempo de entrar em vigor já no próximo sábado.