O caso de Marco Alves Santos, emigrante português no Luxemburgo encontrado morto na Figueira da Foz, remonta a agosto do ano passado, mas só agora foram feitas detenções. Três suspeitos, próximos da vítima, ficaram em prisão preventiva e um terceiro submetido a supervisão judicial.
Na sequência da investigação do Ministério Público luxemburguês, sobre a morte de Marco Alves Santos, foram detidas, na passada semana, quatro pessoas: a companheira do falecido (45 anos), a mãe desta (64 anos), o parceiro da mãe (54 anos) e o filho do primeiro casamento da vítima (25 anos).
No dia seguinte à detenção (9 de março), “os quatro suspeitos foram interrogados pelo juiz de instrução que decidiu, no final do interrogatório, colocar as três primeiras pessoas em prisão preventiva e submeter a quarta a supervisão judicial”, revela um comunicado da Justiça, citado pelo Jornal Contacto.
Recorde-se que o corpo de Marco Alves Santos, na altura com 46 anos, foi encontrado no dia 5 de agosto de 2021, no rio Mondego. Segundo o Ministério Público luxemburguês, “logo se tornou claro que o homem tinha sido vítima de um homicídio”.
O português era residente no Grão-Ducado e, “uma vez que não se podia excluir que o(s) autor(es) deste crime também vivesse(m) no Luxemburgo, o Ministério Público luxemburguês abriu um inquérito judicial a 7 de setembro de 2021”.
Desde então, a Polícia Judiciária do Luxemburgo tem vindo a trabalhar “em estreita colaboração” com as autoridades portuguesas para investigar as circunstâncias da morte de Marco Alves Santos.
O Ministério Público relembra que “a investigação ainda está em curso e numerosas verificações estão ainda a ser efetuadas”.