O mercado brasileiro “estar a ficar mais maduro”, com os consumidores a evoluírem e a preferirem vinhos diferenciados.
A distribuidora de vinhos Lusovini prevê terminar o ano de 2016 com um crescimento na ordem dos 23 por cento no mercado brasileiro, com mais 50 mil garrafas vendidas do que em 2015.
“Calculamos chegar aos 22 a 23 por cento, o que é fantástico, tendo em conta que o Brasil é um país em crise. Serão vendidas cerca de 250 mil garrafas a um preço médio de cinco ou seis euros, representando cerca de 1,5 milhões de euros”, evidenciou o presidente da Lusovini, Casimiro Gomes, em declarações à agência Lusa.
No último ano, o crescimento no mercado brasileiro “já tinha sido significativo”, rondando os 18 por cento, tendo sido vendidas cerca de 200 mil garrafas.
No seu entender, este crescimento tem sido possível graças à criação de uma empresa no Brasil, que se encarrega de fazer a entrega e a divulgação dos vinhos nacionais, que têm levado à redescoberta do seu potencial gastronómico.
“A exportação só por si baseia-se muito no preço, mas estando mais perto dos mercados, mostrando que somos um país pequeno, mas com diversidade de vinhos e castas, é possível credibilizarmos aquilo que temos”, justificou.
“Como em qualquer mercado que está a ficar maduro, os consumidores evoluem e já não querem vinhos fáceis, mas diferenciados. E se há coisa que Portugal tem para oferecer é a diversidade”, sustentou.
































