O Produto Interno Bruto português registou um crescimento de 1,5 por cento no primeiro trimestre deste ano, face ao mesmo período de 2023, mostram os números publicados pelo Instituto Nacional de Estatística.
O INE observa, na síntese das Contas Nacionais Trimestrais, que o PIB em volume “registou uma variação homóloga de 1,5 por cento no primeiro trimestre de 202, após ter aumentado 2,1 por cento no trimestre precedente”.
Ainda segundo o Instituto Nacional de Estatística, “o contributo da procura interna para a variação homóloga do PIB desacelerou”: passou de 1,9 pontos percentuais no quatro trimestre do ano passado para um ponto, “verificando-se um abrandamento do consumo privado e do investimento”.
“O contributo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB aumentou para 0,5 pontos percentuais, depois de ter passado a positivo no trimestre anterior (0,1 pontos percentuais), tendo as importações de bens e serviços em volume apresentado um abrandamento mais intenso que as exportações”, lê-se na síntese. Pelo quinto trimestre consecutivo, indica o instituto, verifica-se um “ganho de termos de troca em termos homólogos, embora menos expressivo que nos três trimestres anteriores” – o que decorre de uma “diminuição mais intensa do deflator das importações face ao deflator das exportações”.
Face ao quarto trimestre de 2023, o PIB cresce 0,8 por cento em volume, depois de ter aumentado 0,7, em cadeia, no trimestre anterior.
“O contributo da procura externa passou a positivo (1,0 pontos percentuais), depois de ter sido negativo no quarto trimestre (-0,2 pontos percentuais), enquanto a procura interna registou um contributo negativo de 0,1 pontos percentuais para a variação em cadeia do PIB no primeiro trimestre (0,9 pontos percentuais no trimestre precedente), observando-se uma aceleração do consumo privado e uma diminuição do investimento”, remata o INE.