A praia fluvial da Ponte do Bico foi o lugar escolhido por três amigos para abrir um espaço híbrido de restaurante, discoteca e bar de praia ao ar livre. Há propostas para petiscar durante a tarde, música todo o dia e espreguiçadeiras para apreciar o pôr-do-sol dourado sobre o rio Cávado.
Hugo, Nuno e João sempre partilharam a vontade de abrir um negócio na sua cidade natal. Em conjunto, já tinham fundado a discoteca Língua da Sogra, em Esposende – entretanto encerrada devido à pandemia -, e queriam trazer para Braga um formato que cruzasse o serviço de bar e restaurante com o início de noite.
Tudo isso se materializou no Bicau, aberto este verão num espaço que há muito reconheciam ter um grande potencial, a recém-inaugurada praia fluvial da Ponte do Bico, em Palmeira, na margem esquerda do rio Cávado.
O Bicau tomou a forma de uma esplanada com cerca de mil metros quadrados, debruçada sobre o rio, com uma decoração descontraída e completamente ao ar livre. Não o é por força da pandemia, mas por desejo comum dos três amigos e sócios, que foram buscar inspiração a um lugar especial para todos, um bar de praia em Tarifa, Espanha.
O espaço é composto por dois decks em madeira, cada um com um bar ao centro, e que funcionam como áreas privadas e de refeições, por onde se distribuem mesas em madeira e mosaicos coloridos. Há um relvado entre eles, com almofadas, puffs e palmeiras; uma varanda com espreguiçadeiras para ver o pôr do sol dourado cair sobre as águas tranquilas do Cávado.
Ao fundo, está a cozinha aberta de onde saem petiscos durante toda a tarde e pratos mais robustos ao almoço e ao jantar. Tudo envolvido em música ambiente e numa atmosfera jovem e festiva.
Para petiscar, as sugestões recaem sobre o ceviche de salmão, as chamuças com compota de manga, o crocante de camarão e as quesadillas de cogumelos, servidas com guacamole e pico de gallo. Para as refeições principais estão reservados os pokes, as massas e as carnes, de onde se destaca a picanha e o tomahawk. Uma seleção cuidada de vinhos soma-se às populares sangrias – de maracujá, frutos vermelhos ou em versão mojito – e à lista de cocktails, como acompanhamento do que vai no prato.
O ambiente vai-se transformando com o cair do sol, que às sextas, sábados e domingos dá direito a DJ set. Duas vezes por semana há também música ao vivo com artistas convidados. À medida que a noite avança, a música acompanha a transição entre as várias faces do Bicau, e, se durante a tarde predominam sons de bossa-nova, reggae e até house, quando termina o serviço de jantar é a música latina a invadir a pista.
Apesar do espírito de verão, Hugo assegura que o Bicau “é um espaço para o ano todo”, e já estão a planear uma forma de garantir o funcionamento durante o inverno, pelo menos aos fins de semana – possivelmente através da instalação de uma tenda gigante. Até ao final da estação, o Bicau vai continuar a céu aberto, a dar música, brindes e bom ambiente, e a prolongar o sabor das férias enquanto puder.
Ao lado do Bicau está a nascer um campo de jogos público e um parque de diversões para crianças, numa parceria do restaurante/bar com o Parque Aventura do Picoto.
