“O objetivo é ser um dos primeiros e, provavelmente, um dos maiores a criar e promover uma Comunidade de Energias Renováveis”, afirmou o administrador executivo (CEO) do Vilamoura World, João Brion Sanches.
As RCEs são constituídas por um grupo de consumidores que, através de um sistema de produção de energia e rede elétrica compartilhada, produzem parte ou a totalidade da eletricidade que consomem.
O projeto prevê, no total e até 2035, a instalação de cerca de 60.000 m2 (metros quadrados) de painéis fotovoltaicos em Vilamoura, com um potencial de produção anual estimado em 50.000 megawatts-hora (MWh), suficiente para fornecer eletricidade a cerca de 15.000 habitações, de acordo com um comunicado.
A produção de energia renovável evitará a emissão de aproximadamente 10.000 toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano, o equivalente ao plantio de cerca de 80.000 árvores todos os anos
Numa primeira fase, até 2024, o Vilamoura CER vai permitir a produção de 2.000 MWh de energia renovável por ano, o que se traduz no fornecimento de eletricidade a mais de 1.000 famílias, numa redução inicial de cerca de 450 toneladas de emissões de CO2.
“A nossa visão para Vilamoura, como o melhor destino do Algarve para viver, passar férias e investir, passa também pela aposta na sustentabilidade. É por isso que decidimos avançar com este ambicioso projeto, que se aplicará a todos os nossos empreendimentos imobiliários e se estenderá às áreas já consolidadas de Vilamoura”, disse João Brion Sanches.
O conceito de Comunidades de Energias Renováveis anda de mãos dadas com o de autoconsumo coletivo, diferenciando-se no tipo de gestão e investimento realizado. “Esta comunidade é muito pioneira, no sentido de que são muito poucas em Portugal. Tudo isso é muito recente”.
A Vilamoura World é a empresa responsável pela promoção dos lotes residenciais e turísticos nos 1.700 hectares do empreendimento. É também proprietária da Marina de Vilamoura, a maior de Portugal, com 825 atracações para barcos.