Decorreu no Centro Cultura de Belém a conferência de imprensa, onde foi anunciado no passado dia 7 de dezembro, o vencedor da Capital Europeia da Cultura. Évora, foi assim a eleita quem a partir de 2027 passa assim a ser considerada a Capital Europeia da Cultura, juntamente com Liepaja, na Letónia.
A cidade de Évora foi escolhida de um lote de quatro finalistas, do qual também faziam parte Aveiro, Braga e Ponta Delgada. O anúncio foi feito pela presidente do júri internacional, Beatriz Garcia.
Évora terá uma dotação financeira de 29 milhões de euros, dos quais 15 milhões de euros serão de financiamento nacional, 10 milhões de euros de fundos europeus, através do Programa Operacional do Alentejo, e quatro milhões de euros do Turismo de Portugal, sujeitos a candidatura, explicou o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva.
Momentos antes do anúncio, o governante, na mesma conferência de imprensa, destacou o “processo muito dinâmico” de escolha portuguesa para Capital Europeia da Cultura 2027, “revelador da vitalidade cultural do país e do dinamismo do território”.
De um território que vê na Cultura um fator de transformação da identidade, de reforço de identidade, através da memória, mas também através da possibilidade de projetar pela Cultura o futuro, e uma alavanca para o desenvolvimento e para a valorização dos nossos territórios”, afirmou Pedro Adão e Silva.
“Um momento de transformação em que a cidade vencedora transformar-se-á pela Cultura, consolidando estruturas, deixando por isso um legado que deve perdurar para além de 27, acho que isso é muito importante, promovendo o desenvolvimento, a inovação e a criatividade, mas também com uma preocupação com a formação de novos públicos”, defendeu.
O facto de haver mais uma cidade portuguesa como Capital Europeia da Cultura é, para o ministro, “uma grande oportunidade de longo prazo”. “Porque espero que os efeitos desta experiência sejam efeitos no tempo, mas também com um longo alcance de transformação do território”, disse.