Vendas portuguesas de produtos farmacêuticos impulsionam exportações para os Estados Unidos no primeiro semestre e já pesam 22% do total das compras dos norte-americanos a território nacional, refere uma notícia do jornal ECO.
Segundo o ECO, as exportações portuguesas para os Estados Unidos têm vindo a aumentar, impulsionadas sobretudo pelos medicamentos. No primeiro semestre deste ano atingiram 600 milhões de euros, um crescimento de 21% face a igual período de 2023, aumentando paralelamente o seu peso no total da venda de bens para terras do ‘Uncle Sam’.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) cedidos ao ECO, as exportações portuguesas de bens para os Estados Unidos cresceram 11,4% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2023, totalizando 2.761 milhões de euros.
Descontando os combustíveis, os produtos farmacêuticos são o bem com o maior peso relativo nas vendas aos Estados Unidos, significando já 21,9% do total, um aumento face aos 20,2% registados nos primeiros seis meses do ano passado.
No primeiro semestre deste ano, as exportações portuguesas de produtos farmacêuticos para os EUA representaram cerca de 605 milhões de euros, um aumento de 21% face aos cerca de 500 milhões de euros registados em igual período do ano passado.
Entre os principais bens exportadores para terras americanas destacam-se ainda as borrachas com um crescimento de 38,5%, representando cerca de 193 milhões de euros, as máquinas, aparelhos e materiais elétricos, embora tenham caído 2,1% para cerca de 164,4 milhões de euros, e os reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, e suas partes, com um crescimento de 2,9% para 107 milhões de euros.
Por outro lado, embora continue entre os bens mais vendidos, as exportações de cortiça caíram 6,6% para 98,5 milhões de euros.
Já as obras de ferro fundido, ferro ou aço subiram 15,8%, para cerca de 90 milhões de euros e os têxteis confecionados, enquanto os têxteis confecionados aumentaram 25,3% para cerca de 63 milhões de euros.
Ainda que continuem longe dos principais produtos exportadores, os maiores aumentos percentuais registaram-se contudo na venda de “carnes e miudezas”, com um aumento de 1.337,9%, para 798 mil euros, e de plantas vivas e produtos de floricultura, para mais de 173 mil euros.