Cozinha, lusofonia, música e muito mais no Festival “Heróis do Mar” que é uma organização Doca da Marinha com produção Essência Company, conta com os apoios do Turismo de Portugal e da Associação de Turismo de Lisboa, tendo os Vinhos de Lisboa por patrocinador principal.
O festival “Heróis do Mar” é uma celebração única em Portugal, dedicada aos amantes do mar e da gastronomia de peixe e marisco. Em estreia absoluta, reunirá mais de 20 chefes de renome, nacionais e internacionais, uma oferta diversificada de mais de 10 restaurantes e food boxes.
Contará ainda com aulas e demonstrações de cozinha ao vivo, tertúlias, banquetes, kitchen parties, áreas vip e concertos que enaltecem a lusofonia.
De 3 a 6 de outubro, a Doca da Marinha, em Lisboa, será o cenário de uma fusão singular entre o mar e o peixe, o sabor e a música, a sustentabilidade e o entretenimento.
Concertos
O mar que também une a Lusofonia terá expressão no novo festival de gastronomia de Lisboa, que acolherá concertos diários.
Lura (dia 3 de outubro, 22:00) é uma intérprete portuguesa de ascendência cabo-verdiana, que resgata o balancear da morna, do funaná e do batuque. Matias Damásio (dia 4 de outubro, 22:00) é um músico, cantor e compositor angolano multipremiado, cujas canções tocam fundo no público português. Os GNR (dia 5 de outubro, 22:00), sigla de Grupo Novo Rock, somam 45 anos de carreira no pop-rock nacional, sendo autores de desconcertantes hits que têm atravessado gerações. Mallu Magalhães (dia 6 de outubro, 20:30) é cantora, compositora, instrumentista e produtora musical brasileira, um dos valores mais talentosos da nova vaga daquele país cuja música tem uma sonoridade inconfundível.
Várias iniciativas a não perder
Com uma miríade de propostas de gastronomia de mar e em funcionamento contínuo no horário do evento, 10 restaurantes expõem abordagens distintas a peixes e mariscos: As Esquinas de Vítor Sobral (matriz portuguesa em confeções com a mestria do chefe); Epur by Vincent Farges (estrela Michelin de Lisboa com o rigor do conceituado chefe francês); Justa Nobre (a autenticidade do sabor nacional); Kanazawa (corte e costura japoneses, estrela Michelin, por Paulo Morais); Kiko Martins (dos ceviches aos sabores atlânticos e asiáticos); Marlene Vieira (o reencontro com os produtos portugueses por mãos sabedoras); Real Marisqueira Nunes (mesa clássica de bom marisco em Lisboa); Maré (restaurante de José AVillez, no Guincho); Pica Pau (petiscos tradicionais portugueses, Lisboa); e Vítor Adão (restaurante Plano, Lisboa).
Entre as confirmações internacionais estão os chefes Moreno Cedroni, Quique Dacosta e Rafael Costa e Silva.
Cedroni soma 40 anos de carreira e múltiplos prémios de gastronomia. O italiano abriu o restaurante La Madonnina del Pescatore, duas estrelas Michelin, na região de Marche, em 1984, e desde aí elevou a cozinha de mar a um patamar de criatividade e de luxo de alto nível. Desde 1999 despertou as papilas gustativas dos apreciadores de sushi com o Clandestino Susci Bar, em Portonovo de Ancona. Moreno Cedroni será autor de um dos Banquetes do “Heróis do Mar”, num mano a mano com o português André Lança Cordeiro que, após alguns anos na França, trouxe para o Essencial, no Bairro Alto, uma cozinha de sabor e de precisão.
Quique Dacosta, cujo restaurante homónimo em Dénia, Espanha, ostenta três estrelas (classificação máxima) Michelin e surge em 14º na prestigiada lista “The World’s 50 Best Restaurants 2024”, será co-autor de outro dos Banquetes do “Heróis do Mar”, ao lado do amigo português José Avillez, duas estrelas no lisboeta Belcanto e uma outra no Encanto.
Rafael Costa e Silva continua a fazer do Lasai um dos melhores restaurantes do Rio de Janeiro… e do mundo. O chefe brasileiro regressa a Lisboa para demonstrar toda a criatividade tranquila que marca o percurso profissional atualmente concretizado em Botafogo mas iniciado no famoso Mugaritz, no País Basco. Rafa foi recentemente eleito “Homem do Ano na Gastronomia” do Brasil.
Banquetes
São momentos de gastronomia autoral, onde a qualidade imaculada dos produtos de mar é conjugada com o arrojo da criatividade dos chefes de cozinha. Cada sessão terá mão de dois protagonistas da alta cozinha. O primeiro banquete será realizado por Moreno Cedroni (Itália, restaurante La Madonnina del Pescatore, duas estrelas Michelin) e André Lança Cordeiro (Lisboa, restaurante Essencial), na quinta-feira, dia 3. Rafael Costa e Silva (Brasil, restaurante Lasai, duas estrelas Michelin) e João Oliveira (Portimão, restaurante Vista, uma estrela Michelin) são os autores do segundo Banquete, dia 4. Quique Dacosta (Espanha, restaurante homónimo três estrelas (classificação máxima Michelin) e 14º na prestigiada lista “The World’s 50 Best Restaurants 2024), José Avillez (Lisboa, restaurante Belcanto, duas estrelas Michelin, 31º no 50 Best) protagonizam um dos banquetes de dia 5. Nesse mesmo sábado, Marlene Vieira e Matheus Vieira Alves cruzam sabores de Portugal e do Brasil noutro Banquete. Justa Nobre (Lisboa, restaurante o Nobre) e Vitor Adão (Lisboa, restaurante Plano) encerram o cardápio mais especial no Banquete de domingo, dia 6.
Sessões de “Cozinha ao Vivo”
Vítor Matos (Lisboa, 2Monckeys, uma estrela Michelin, dia 3), João Oliveira (Portimão, restaurante Vista, uma estrela Michelin), João Sá (Lisboa, restaurante Sála de João Sá, uma estrela Michelin), André Cruz (Lisboa, restaurante Feitoria, uma estrela Michelin), António Galapito (Lisboa, restaurante Prado) e Gil Fernandes (Cascais, restaurante Fortaleza do Guincho, uma estrela Michelin) mostram receituário de peixe e marisco perante um auditório certamente atento. Já nas “Aulas de Cozinha”, Cristina Manso Preto promete colocar todos os participantes com as mãos na massa, replicando um receituário prático de fazer por casa.
Tertúlias
Com especialistas nas áreas da gastronomia e da gestão de recursos marinhos, boa parte das quais incidirá em questões como a sustentabilidade dos oceanos. Provas comentadas, mercado de produtos e concertos diários completam a programação deste evento.
Vinhos de Lisboa
A região é atualmente das mais entusiasmantes a nível nacional, tendo uma diversidade notável de castas, de perfis e de estilos que vão sendo sublinhados pelas nove Denominações de Origem que constituem a Região Demarcada. Um Arinto de Bucelas ou um Malsavia de Colares? Um fortificado de Carcavelos ou uma Aguardente da Lourinhã? Haverá sempre um vinho à altura da gastronomia dos “Heróis do Mar” ou não fosse a região de Vinhos de Lisboa fortemente influenciada pelo Atlântico, que lhe aporta salinidade, nervo e tensão acrescidos.
