A 24º edição do CineEco – Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, que acontece entre 13 a 20 de outubro, contempla 17 filmes que olham algumas das mais atuais questões que afetam a gestão de recursos naturais e o seu impacto em Portugal e nos países de língua oficial portuguesa.
«Da necessidade de repensar a reflorestação, ao impacto das grandes obras públicas nos recursos essenciais dos países, passando pelo isolamento das populações e a poluição aquática, desenha-se o quadro da forma como o homem continua a viver à margem do ambiente», divulga a organização.
Em destaque, nas longas-metragens de língua oficial portuguesa, “Deserto Verde”, de Davide Mazzocco, é um documentário que reflete sobre os impactos da monocultura dos eucaliptos, uma das principais causas do incêndio em Pedrógão Grande. E João Pedro Marnoto retrata, em “Nove Meses de Inverno e Três de Inferno”, a relação com a Terra, a Fé e o Progresso nas terras de Trás-os-Montes.
Do Brasil, “Construindo Pontes”, de Heloisa Passos, desenha as Sete Quedas, um paraíso natural destruído no início dos anos 80 para a construção da maior barragem hidroelétrica do mundo.
Nas curtas-metragens, a “A Aldeia Solitária”, de Carlos Silveira, retrata vivências de uma vila e de uma aldeia, numa região do nordeste de Portugal, no ambiente geral da desertificação acelerada do interior e das aldeias, no tempo presente.
“E o vento Ardeu”, de Patrícia Matos, resume o olhar de uma habitante local sobre os incêndios que, a 15 de outubro de 2017, devastaram mais de 190 mil hectares de floresta no centro e norte de Portugal.
O CineEco 2018 é organizado pelo Município de Seia, na Casa Municipal da Cultura de Seia e no Centro de Interpretação da Serra da Estrela. É um dos festivais de cinema de ambiente mais antigos do mundo, e membro fundador da Green Film Network, uma plataforma de 40 festivais de cinema ambiental.
 
			





 
			









 












 
 






 







