A comemorar 75 anos de existência, a China foi o país vencedor da última edição do Concurso Internacional de Fogo de Artifício de Macau, que fechou com uma equipa portuguesa, oriunda de Oleiros, Castelo Branco
A China venceu o Concurso Internacional de Fogo-de-Artifício de Macau, que este ano encerrou com um espectáculo de uma empresa portuguesa, anunciou no domingo a Direcção dos Serviços de Turismo (DST). A empresa, oriunda do Interior da China, intitula-se “Dancing Fireworks”.
Num comunicado, a DST revelou que a Rússia e o Japão ficaram no segundo e terceiro lugares, respectivamente, da 32.ª edição do concurso. As empresas têm por nome “Pyro-Klass”, da Rússia, e “Marutamaya Ogatsu Fireworks Co., Ltd.”, do Japão.
A competição encerrou no domingo com dois espectáculos, um do Japão e outro da Pirotecnia Oleirense, com sede em Oleiros, distrito de Castelo Branco.
O final do concurso decorreu sem incidentes, após o arranque da competição, que estava previsto para 7 de setembro, e foi adiado por uma semana devido à passagem do tufão Yagi. A 32.ª edição contou com dez espetáculos, cada um com uma duração de 18 minutos, a combinar fogo-de-artifício e música, incluindo o espetáculo “O Olhar Humano”, da Pirotecnia Oleirense.
De acordo com a DST, o espetáculo da empresa portuguesa refletiu sobre os “significados mitológicos das estrelas”, “numa viagem sem espaço nem tempo definidos”, sendo, portanto, “o final perfeito para o concurso”.
Lugar ao turismo
Na apresentação da competição, o subdiretor da DST, Cheng Wai Tong, disse à Lusa que, dependendo das condições climatéricas, o concurso poderia atrair à cidade tantos turistas como em 2023: “mais ou menos 700 mil”.
A competição coincide parcialmente com a chamada ‘semana dourada’ do Dia Nacional da China. No ano passado, Macau recebeu mais de 116.500 turistas por dia nesse período, que concentrou vários feriados, entre 29 de setembro e 6 de Outubro.
No segundo dia da ‘semana dourada’, 2 de setembro, Macau recebeu quase 166 mil visitantes o segundo valor mais elevado desde que há registos, de acordo com dados oficiais divulgados pela Polícia de Segurança Pública da região chinesa.