No último sábado (27) os trabalhadores(as) da educação de diversos países cujo idioma é o português, reuniram-se no Forum da Lusofonia, em Buenos Aires.
O encontro foi organizado pela Confederação Sindical da Educação dos Países de Língua Portuguesa (CPLP-SE), e antecedeu o 10.º Congresso Mundial da Internacional da Educação (IE), que teve início nesta segunda-feira (29).
Durante o evento, os(as) participantes trocaram experiências dos movimentos em defesa da educação de países como Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, entre outros. O PROIFES-Federação participou do Fórum representado por uma delegação composta pelo vice-presidente, Flávio Silva, pela diretora de relações internacionais Ana Boff de Godoy, pelo diretor de assuntos jurídicos Oswaldo Negrão, pela diretora de direitos humanos, Rosângela Oliveira e pelo membro do Conselho Deliberativo, Lúcio Olímpio.
Na abertura dos trabalhos, o Secretário-Geral da CPLP, Heleno Araújo destacou a importância da realização do Fórum para o fortalecimento da atuação da Confederação.
Durante a atividade, o diretor de assuntos jurídicos, Oswaldo Negrão falou da importância da apresentação da Carta de Amarante, construída no evento que aconteceu em outubro do ano passado, em Portugal; e o relato do movimento sindical dos professores e professoras de Angola.
“Os colegas angolanos trouxeram a situação difícil dos professores universitários deste país, que ganham em média 500 dólares por mês, além de problemas complexos da sociedade angolana, como o desvio de recursos da merenda escolar, a dificuldade de investimentos, e a insuficiência de investimentos públicos para a educação”, explicou Oswaldo. Para ele, os relatos revelaram a necessidade de uma maior solidariedade entre os países lusófonos.