O Fórum de Macau vai fomentar “ainda mais” o intercâmbio cultural entre China, Macau e países lusófonos, bem como a cooperação em todas áreas “para um novo patamar”, afirmou o secretário-geral adjunto.
Na inauguração, na sexta-feira, da 13.ª Semana Cultural da China e dos Países de Língua Portuguesa, Ding Tian disse que o intercâmbio cultural e artístico “veio enaltecer”, durante a pandemia da covid-19, “a importância da construção de uma comunidade de futuro partilhado para a humanidade”, de acordo com um comunicado divulgado este sábado.
Para desenvolver o papel de Macau como plataforma de serviços para a cooperação comercial entre a China e os países de língua portuguesa, consagrado no 14.º plano quinquenal do Estado chinês, esta edição da semana cultural integra novos elementos, como o concurso da criação de vídeos promocionais sobre os países lusófonos, o ciclo de exposições artísticas “Policromias Lusófonas” e ‘workshops’ dos países de língua portuguesa, a decorrer desde junho, em formatos ‘online’ e ‘offline’.
Na página eletrónica da semana cultural, 18 programas culturais vão dar a conhecer peças de ópera Huangmei da província chinesa de Anhui (leste), música, dança, teatro, artesanato e gastronomia dos nove países participantes no Fórum: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e China.
Mais de 180 estudantes, de mais de 20 instituições de ensino superior chinesas, lusófonas e de Macau participaram, com um total de 50 trabalhos, no concurso de criação de vídeos promocionais sobre os países de língua portuguesa, cujos prémios foram entregues na mesma ocasião.
Os trabalhos “Estou Te Esperando em Angola”, “Café do Brasil”, “Guiné Bissau”, “Um dia em Portugal”, “Olá! Eu chamo-me São Tomé e Príncipe”, “Em Timor-Leste há uma lenda fantástica” foram distinguidos com o “prémio vencedor”.