Carlos Soares, de 34 anos, morreu vítima de uma bala perdida numa rixa em Marcouville, na qual não participava. Estava a fazer um churrasco com amigos.
“O Carlos estava no sítio errado à hora errada. Uma tragédia. Estava num churrasco com os amigos, ao início da noite de quinta-feira, no bairro de Marcouville, na cidade de Pontoise, quando uma das balas disparadas por três indivíduos numa rixa mais abaixo o atingiu e o matou”, conta Alexandre Soares, presidente da Associação portuguesa Estrelas de Portugal Cergy-Pontoise.
Depois do dia de trabalho, Carlos Soares foi até ao seu antigo bairro, em Marcouville, “onde cresceu e tinha amigos e onde vive ainda a sua mãe que está reformada e passa temporadas em Guimarães e em Marcouville.
“Tudo aconteceu ao início da noite da passada terça, dia 8, ao final da tarde quando o Carlos foi a Marcouville cortar o cabelo, reunindo-se depois com amigos no churrasco quando foi morto, sem ter nada a ver com o que se passou”, disse este imigrante Alexandre Soares, o português que conhece a família do jovem assassinado e o conhecia também.
Em Marcouville, Osny e pela região de Pontoise reside uma grande comunidade portuguesa que “ficou muito chocada e revoltada com o que aconteceu, com esta morte tão triste”, acrescentou este dirigente associativo.
O português já nascido em França morava atualmente em Osny com a mulher e a filha de cinco anos, mas ia muitas vezes ao seu antigo bairro de onde saiu baleado, em estado muito grave tendo falecido na ambulância a caminho do hospital.
O corpo vai ser trasladado para Guimarães, terra dos seus pais, onde se realizará o funeral, na terça-feira, dia 12 de abril.