O ministro da Agricultura disse que as exportações são uma “prioridade” do Governo.
Luís Capoula Santos afirmou que o Governo já abriu 28 novos mercados para 83 produtos agrícolas e pecuários portugueses e até 2020 quer equilibrar a balança agroalimentar portuguesa.
“Desde que tomei posse”, em novembro de 2015, “o Governo abriu 28 novos mercados para 83 diferentes produtos agrícolas e pecuários” e, atualmente, tem “em negociação a abertura de outros 55 novos mercados para 199 produtos”, afirmou Luís Capoulas Santos, em Beja, na sessão de abertura da edição deste ano da feira de agropecuária Ovibeja, que é dedicada à promoção internacional dos produtos agroalimentares alentejanos.
“Naturalmente que esta é a dinâmica certa”, frisou, referindo que um dos objetivos do Governo é “equilibrar” em valor e até 2020 a balança agroalimentar portuguesa, que, atualmente, “ainda tem um défice na ordem dos três mil milhões de euros”.
“É necessário prosseguir o ritmo crescente das exportações, porque também elas substituem importações, mas, não há bela sem senão, quando se eleva o poder de compra dos cidadãos, tendem a disparar as importações e torna-se ainda mais exigente o esforço de crescer nas exportações para anular esta diferença”, sublinhou.
No entanto, frisou Capoulas Santos, “creio que os agricultores portugueses finalmente conseguiram ultrapassar aquele aparente trauma de ultrapassar as fronteiras e é cada vez mais importante e diferenciador o número de produtos que exportamos e são cada vez mais conhecidos pela sua qualidade”.
“Só uma agricultura competitiva pode penetrar nos exigentes mercados internacionais”, defendeu o ministro, referindo que há produtos portugueses que já “conquistaram” espaços nos mercados comunitário e extracomunitário e outros que “estão ainda numa fase incipiente”.
A título de exemplo, Luís Capoulas Santos lembrou que este ano iniciou-se a exportação de animais vivos portugueses, “o que é de uma enorme importância para a elevação dos preços e para a viabilidade da economia de sequeiro, já que o Alentejo não é só regadio”.
“É necessário olhar para todas as componentes da agricultura para abastecer o mercado interno, mas também para exportar” e com o objetivo de “equilibrar” a balança agroalimentar portuguesa, rematou.
			
			































