O monumento histórico reabriu ao público em agosto, depois de ter passado por um período de requalificação.
Poucos são os turistas que saem de Guimarães sem tirar uma fotografia à emblemática torre onde se lê “Aqui Nasceu Portugal”. É um dos pontos turísticos principais da cidade e, agora, pode fazer muito mais do que tirar uma fotografia.
A Torre da Alfândega reabriu ao público no início de agosto, depois de ter passado por um período de requalificação.
A torre vai manter-se aberta para visitas durante os próximos meses, até às 18 horas, oferecendo aos visitantes uma “oportunidade única de apreciar a nova perspetiva sobre a cidade”.
A requalificação do espaço incluiu não só o restauro físico do monumento, mas também a preparação para a instalação de conteúdos museológicos.
“Estes conteúdos terão como base o trabalho arquitetónico realizado durante a empreitada e resultado na criação do Centro Interpretativo, que ficará sediado na própria Torre da Alfândega, e que será desenvolvido ao longo dos próximos meses”, explica a Câmara Municipal de Guimarães.
O projeto de arquitetura é da autoria dos arquitetos Margarida Morais e Miguel Melo, técnicos do município, e vem permitir que “a única torre que restou da muralha da cidade medieval possa ter fruição pública”. “O sentimento que todos temos é de que esta obra foi muito bem conseguida. Uma obra muito importante que, hoje, permite realizar uma leitura histórica da importância da Torre da Alfândega”, disse Domingos Bragança, presidente da autarquia, durante a inauguração.
Para a Câmara, esta intervenção “preserva o património histórico da cidade e valoriza a experiência cultural dos visitantes, especificamente das muralhas da cidade, revelando a importante deste monumento nacional no legado história de Guimarães e da inscrição simbólica no pano da muralha: Aqui Nasceu Portugal”.
