O primeiro-ministro, Luís Montenegro, disse que esperava que desta reunião informal saísse um acordo de princípio.
O jantar informal dos líderes da União Europeia em Bruxelas terminou sem acordo de princípio sobre os novos nomes para altos cargos da instituição.
Fonte comunitária adiantou que o jantar informal terminou sem acordo, numa primeira discussão que será retomada na próxima semana sobre cargos de topo no mandato seguinte – e que envolve o ex-primeiro-ministro António Costa.
“Não há uma decisão esta noite. Muitos líderes [no Conselho Europeu] querem ver um programa antes de chegarem a acordo sobre os nomes”, explicou um diplomata europeu envolvido nas negociações.
Fonte oficial do Conselho Europeu confirmou depois aos jornalistas europeus em Bruxelas, cerca das 23H40 (hora local, menos uma em Lisboa) que o jantar tinha terminado, que havia começado pelas 21H20 (hora de Bruxelas).
Este foi o início oficial de um debate sobre os cargos de topo da União Europeia (UE) que deve culminar com uma decisão na cimeira europeia ordinária da próxima semana, discutindo-se o nome de António Costa para a liderança do Conselho Europeu, o de Ursula von der Leyen e o de Roberta Metsola para segundos mandatos na Comissão e no Parlamento, respetivamente, e o da primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, para chefe da diplomacia comunitária.
Este jantar informal dos líderes da UE sobre os cargos de topo no próximo ciclo institucional, entre 2024 e 2029, decorreu uma semana depois das eleições europeias, que deram vitória ao Partido Popular Europeu (PPE), seguido dos Socialistas e Democratas (S&D) e dos liberais do Renovar a Europa.
A fonte europeia adiantou à Lusa que, ontem à noite, “os três partidos [PPE, S&D e liberais] apresentaram os três primeiros candidatos”, incluindo, assim, o nome de António Costa para o Conselho Europeu.