Jovens estudantes de Tábua, Coimbra, desenvolveram uma solução desinfetante com recurso a resíduos de batata e à celidónia (uma planta), e apresentaram o projeto na Mostra Nacional de Ciência.
A solução desinfetante procurar substituir os atuais pensos rápidos e surgiu depois dos três jovens estudantes da Escola Profissional de Oliveira Do Hospital, Tábua e Arganil (Eptoliva) terem determinado a atividade antibacteriana de extratos da celidónia (também conhecida como erva-andorinha).
O projeto dos finalistas dos cursos de Técnico Auxiliar de Saúde e Técnico de Manutenção Industrial mereceu o segundo prémio do evento.
“A ideia passa por desenvolver um compósito biodegradável, a partir do extrato da planta e resíduos de batata, para substituir os atuais pensos rápidos. Estes pensos têm ainda no seu interior uma película impregnada de solução desinfetante. Desta forma, quando se coloca o penso sobre uma lesão, para além de estancar a hemorragia e proteger a ferida, este penso ainda a desinfeta”, explicaram os autores do projeto.
O projeto fez parte da Mostra Nacional de Ciência, que decorreu entre os dias 01 e 03, tendo tido “mais de 70 os professores e investigadores” reunidos no Centro de Congressos da Alfândega do Porto para avaliar os 100 melhores projetos de investigação juvenil em competição.
































