O ministro Adjunto e da Economia português considerou que as relações entre Portugal, China e o mundo falante de português «têm um caminho de progresso muito significativo», sublinhando que Macau pode desempenhar «um papel muito importante nesse relacionamento».
«Portugal e a China têm relações de mais de 500 anos que surgiram e se densificaram, sobretudo, a propósito de Macau. A relação de confiança que se estabeleceu entre os dois Estados, particularmente na questão da transição da administração do território para a República Popular da China permitiu consolidar relações históricas e o conhecimento recíproco em benefício de ambos os povos», realçou Pedro Siza Vieira, no enceramento da conferência “O Futuro de Macau na Nova China”, em Lisboa.
Numa mensagem em vídeo, o ministro Adjunto e da Economia salientou que o «protagonismo de Macau num futuro de cooperação entre a China e os países falantes de português» representa um «fator decisivo do futuro» do relacionamento de Portugal «em benefício do desenvolvimento económico e da prosperidade» dos povos.
«Portugal conhece bem Macau. Macau conhece bem a realidade lusófona. Está bem integrada na República Popular da China e a presença muito significativa de uma comunidade importante de portugueses na região, também apoia este processo», argumentou.
Pedro Siza Vieira indicou ainda que a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) representa mais de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e situa-se «em mercados muitos importantes» como a União Europeia, mercado com quase 500 milhões de habitantes e também os continentes americano, africano e asiático regiões, que, segundo o ministro, são «do mais dinâmico crescimento económico e populacional do mundo».