A Comissão Europeia anunciou esta quarta-feira, 18 de abril, as três cidades finalistas ao título de Capital Verde Europeia 2020, uma iniciativa que premeia as cidades que apostam em políticas sustentáveis para se tornarem amigas do ambiente. Lisboa é a única portuguesa entre as finalistas e Guimarães, a outra candidata nacional, fica excluída da lista final de candidaturas.
O prémio de Capital Verde Europeia é o maior título ambiental que pode ser atribuído na Europa a uma cidade com mais de 100 mil habitantes. A capital portuguesa concorre pela terceira vez e, pela segunda consecutiva, é finalista na corrida ao título de Capital Europeia Verde de 2020, onde vai disputar o título com as cidades de Ghent, na Bélgica, e Lahti, na Finlândia.
Já a cidade de Guimarães, que se candidatou pela primeira vez e tem feito do desígnio verde a principal aposta municipal, ficou pelo caminho na primeira seleção. Ressalve-se que o presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, adiantou que ia “intensificar o nosso esforço e o nosso trabalho para apresentar uma nova candidatura, convictos da forte esperança que temos para aspirar a ser Capital Verde Europeia”.
Os critérios de avaliação usados que levaram à lista final, consistiam em 12 parâmetros ambientais: Alterações Climáticas (Mitigação e Adaptação), Mobilidade Urbana Sustentável, Planeamento Urbano Sustentável, Natureza e Biodiversidade, Qualidade do Ar, Ruído, Resíduos, Água, Crescimento verde e eco-inovação, Eficiência energética e Governança.
Segundo a autarquia lisboeta, esta escolha é já um justo prémio para valorizar as políticas de qualificação urbana e ambiental que têm vindo a ser adotadas de uma forma consistente nestes últimos anos na cidade, e onde estão reunidas as condições para que o prémio seja atribuído a Lisboa.
Caso a capital portuguesa ganhe o título da cidade mais “verde”, anunciado no dia 21 de junho, não só é a primeira cidade de Portugal a conseguir o galardão ambiental, como também passa a ser a primeira cidade do Sul da Europa a conquistar o título que é entregue pela Comissão Europeia desde 2010.