Juan Baptista, um luso-venezuelano que regressou à Madeira há três anos, é o único colocado no curso de Engenharia Civil (ensino em inglês) na Universidade da Madeira, cuja média foi este ano a mais alta.
«Sinto-me muito bem por ter sido o único», disse o estudante que, com uma média de 18,94 valores, colocou o curso de Engenharia Civil da Universidade da Madeira no topo das médias de entrada na primeira fase do concurso nacional.
Neto de madeirenses, Juan Batista adiantou que este curso «sempre foi o seu sonho», tendo no ano letivo anterior sido «encaminhado para Lisboa», onde fez o primeiro semestre no Instituto Superior Técnico, da Universidade de Lisboa. Mas voltou à Madeira por razões económicas.
Segundo o lusodescendente, vive na Madeira «devido à situação na Venezuela, há cerca de três anos», residindo desde essa altura na freguesia da Camacha, no concelho de Santa Cruz.
«Penso que sou o único aluno do curso que entrou pelo contingente nacional» na Universidade da Madeira apontou, complementando ter conhecimento de que «existem mais alunos, sobretudo oriundos da África do Sul».
De acordo com os dados divulgados pela Direção-Geral de Ensino Superior (DGES), o curso de Engenharia Civil (ensino em ingês) da Universudade da Madeira passou a ser o detentor da média mais alta de entrada no ensino superior público à custa de um único aluno, que entrou com uma média de 18,94 valores.
Este é o único colocado, até ao momento, naquele curso, que tinha à partida 20 vagas disponíveis.
































