Portugal caiu 13 posições para o 77.º lugar.
Todos os países de língua portuguesa pioraram no Índice de Liberdade Económica 2017, à exceção da Guiné-Bissau que subiu 26 posições, para o 119.º lugar do ‘ranking’ entre cerca de 180 economias analisadas.
O ‘ranking’ deste ano estabelece a seguinte hierarquia no universo lusófono: Portugal (77.º), Cabo Verde (116.º), Guiné-Bissau (119.º), São Tomé e Príncipe (124.º), Brasil (140.º), Moçambique (158.º), Angola (165.º) e Timor-Leste (173.º).
Macau conquistou a melhor colocação entre os territórios lusófonos – o português é uma das línguas oficiais, a par do chinês -, posicionando-se em 32.º, uma melhoria em relação ao 37.º lugar registado em 2016. Macau tem uma avaliação de 70,7 no grau de liberdade económica, a qual supera a pontuação média mundial, que é de 60,9 pontos.
O Índice de Liberdade Económica distribui os países por cinco secções: “livres” (80 a 100 pontos), “quase livres” (70 a 79,9), “moderadamente livres” (60 a 69,9), “maioritariamente não livres” (50 a 59,9) e “reprimidos” (40 a 49,9).
A maior parte dos países lusófonos está classificada como “maioritariamente não livre” – Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Brasil – enquanto Angola e Timor-Leste surgem listados como “reprimidos”.
Apesar da subida no ‘ranking’ da Guiné-Bissau, que passou da 145.ª (2016) para a 119.ª posição, o Índice de Liberdade Económica 2017 refere que as “limitadas tentativas de reforma estrutural geraram um progresso desequilibrado no desenvolvimento económico” do país, e que o dinamismo do setor privado continua constrangido.
Atrás de Timor-Leste só estão a Guiné Equatorial (174.ª), Zimbabué (175.ª), Eritreia (176.ª), República do Congo (177.ª), Cuba (178.ª), Venezuela (179.ª) e Coreia do Norte (180.ª).
O índice de Liberdade Económica de 2017 coloca nas primeiras posições Hong Kong, Singapura e Nova Zelândia, à semelhança do ano passado.
Para efeitos do estudo – que contemplou 186 economias, mas excluiu seis países do ‘ranking’ por falta de dados – são analisadas dez variáveis englobadas em quatro grupos: Estado de Direito, dimensão do Governo, eficiência ao nível da regulação e criação de novos negócios.