O Secretário-geral da NATO inaugurou, na quarta-feira, a Academia de Comunicações e Informação da Aliança Atlântica, em Oeiras, Portugal.
Esta instituição de formação está já em funcionamento e tem como objetivo a prevenir o cibercrime.
“Estamos confrontados com ciberataques cada vez mais frequentes e sofisticados, mas a NATO tem a capacidade de se adaptar”, afirmava Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO, na inauguração da Academia de Comunicações e Informação da Aliança Atlântica.
“A NATO é a aliança de maior sucesso na história por diferentes razões. Mas uma das mais importantes é que fomos sempre capazes de mudar, adaptar-nos e manter a nossa competitividade tecnológica. Esta academia cibernética está a ajudar a fazer, exatamente, isso também em termos de futuro. Ajuda a formar e educar em diferentes áreas. Serão os futuros profissionais de que a nossa aliança tanto depende. Vão ajudar-nos a manter-nos na vanguarda tecnológica e a poder operar também em circunstâncias muito difíceis, porque sabemos que em tudo o que fizermos haverá uma dimensão cibernética: em paz, conflito ou crise”.
Nos últimos anos têm sido vários os desafios nesta matéria. O mais recente ocorreu na Irlanda, há poucos dias. Um ciberataque aos servidores do Sistema Nacional de Saúde paralisou os serviços durante uma semana, incluindo os ligados à gestão da pandemia de Covid-19.
Há mesmo quem alerte para o facto de o setor bancário estar cada vez mais exposto a este tipo de crimes. A pandemia levou a uma aceleração desenfreada da digitalização de documentos e ao trabalho à distância o que cria novos perigos.
