Os filhos de emigrantes portugueses ocuparam este ano 324 vagas nas universidades nacionais, mas este número está longe de preencher a quota de 3.000 alunos, disse o secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro.
José Luís Carneiro adiantou que em número de candidatos destacam-se os alunos oriundos de França, 67, Brasil com 47 e Venezuela com 42.
O contingente tem até mais de 3.000 vagas, lembrou o governante.
«O número dos que entraram este ano duplicou o de 2015. É um sinal positivo, mas temos ainda muito para usar e estamos disponíveis para alargar esta quota se estas 3.000 vagas forem ocupadas», afirmou.
O secretário de Estado anunciou ainda que o Governo está a ultimar um conjunto de oportunidades de emprego em Portugal dirigidas aos portugueses no estrangeiro. E adiantou, à margem do encontro, que este pacote poderá ser anunciado em outubro na Venezuela.
No encontro com os conselheiros das comunidades portuguesas no mundo, que se reúnem, em sede de comissões temáticas, até hoje (20 de setembro), na Assembleia da República, o secretário de Estado anunciou ainda o reforço dos recursos humanos nos serviços consulares e embaixadas, numa resposta a algumas das queixas que têm vindo a ser feitas pelos conselheiros das comunidades.
Assim, disse José Luís Carneiro, em 2016 foram contratados para os serviços dos consulados e embaixadas 31 colaboradores, no ano passado foram 64 colaboradores e este ano foi concedida a autorização para a abertura de 86 vagas.
Ao mesmo tempo, estão abertos também 10 concursos para chanceleres para os consulados de Rio de Janeiro, São Francisco, Toronto, São Paulo, Newark, Joanesburgo, Genebra, e embaixadas em Caracas e em Washington. Há ainda um outro concurso a ser lançado para a representação de Portugal junto das Nações Unidas.
Foto em destaque ©Maurício Lima
































