De tradição religiosa, as celebrações da Senhora da Agonia levam (e)migrantes de regresso à terra natal e também, curiosos e turistas de várias origens, credos e línguas.
Mais de 60 mil pessoas assistiram ontem ao cortejo histórico etnográfico da Romaria d’Agonia. A estimativa foi avançada pela vereadora da Cultura e presidente da VianaFestas, Maria José Guerreiro, no final do desfile dedicado ao traje à Vianesa, o primeiro do país a obter certificação.
Este número representa um aumento relativamente ao cortejo de 2016, quando foram contabilizadas mais de 50 mil pessoas.
No cortejo, com mais de 140 quadros, participaram mais de três mil figurantes.
Este ano – que ficará marcado pela certificação do traje à vianesa -, o número de visitantes deverá ultrapassar o milhão.
A romaria termina hoje, principal dia das festividades, com a conhecida Procissão ao Mar, dedicada a Nossa Senhora d’Agonia, padroeira dos pescadores de Viana do Castelo. Nas ruas da ribeira, estão os habituais tapetes elaborados com sal tingido e flores naturais.
A edição deste ano vai refletir, em vários momentos, a importância da certificação do traje, única no país. O pedido de registo do típico traje à vianesa, com origem no século XIX, foi formalizado pelo município em junho de 2015, para evitar a “apropriação” das vestes por outras regiões.
































