O objetivo será também chegar melhor aos consumidores da Geração Millennial, segundo indica o Financial Times.
A Chanel vai trabalhar com a portuguesa Farfetch com o objetivo de desenvolver novos produtos digitais, nomeadamente uma aplicação móvel que permita criar uma experiência de loja mais personalizada.
O Financial Times ressalva que não se trata de uma parceria comercial, tal como aquela que a Farfetch fechou com a Burberry na última semana. Nesse caso, a plataforma de comércio eletrónico desempenha o papel de distribuidora.
Bruno Pavlovsky, presidente do departamento de Fashion na Chanel, esclarece que os produtos da marca não estarão à venda na Farfetch e que a empresa portuguesa também não ajudará a Chanel a desenvolver a sua própria plataforma de comércio online.
“Este acordo é sobre acelerar e enriquecer a experiência do cliente antes e depois da sua visita à boutique”, refere o mesmo responsável.
Entre as funcionalidades previstas para a aplicação em desenvolvimento encontra-se a possibilidade de identificação e reconhecimento de um cliente. Uma pessoa que gaste milhares em produtos da Chanel numa loja em Xangai deverá ser reconhecida caso visite uma loja noutra parte do globo. Isto significa que os funcionários terão acesso ao histórico de compras do cliente e que conseguirão fazer sugestões com base nas suas preferências.
De acordo com o Financial Times, a parceria envolve ainda um investimento na Farfetch por parte da Chanel. José Neves, CEO da Farfetch, descreve o valor como “significante, mas pequeno”, sem nunca revelar o montante exato.